Idugências / Indulgências – Sobre
Algumas pessoas querem ler sobre indulgências aqui no blog, então vai um psot falando sobre elas:
Na teologia católica Indulgência é o perdão total ou parcial das penas temporais do cristão devidas a Deus pelos pecados cometidos, mas já perdoados pelo sacramento da Confissão, na vida terrena, pois acredita-se que o perdão obtido pela confissão não significa a eliminação das penas temporais, ou seja, do mal causado como conseqüência do pecado já perdoado, necessitando por isso de obter indulgências e praticar as boas obras, a fim de reparar o mal que teria sido cometido pelo pecado.
As indulgências foram concedidas no início da Igreja para reduzir as penitências muito severas, desenvolvendo-se plenamente no século III. Os abusos perpetrados pela concessão de indulgências no final da Idade Média foram um ponto importante para o início da Reforma Protestante.
Deus que deverá ser expiada neste mundo ou no pós-vida. Outros pecados, menos graves, são perdoáveis e provocam uma penalidade devida a Deus, mesmo que não percam a salvação. Exemplos bíblicos de como a pena temporal deve ser paga podem ser vistos no fato de Davi, culpado por homicídio e adultério, mesmo depois de perdoado, teve como pena a morte de seu filho; também temos Moisés e Aarão que, embora foram perdoados por Deus, tiveram que sofrer a pena de não entrar na terra prometida.
As indulgências removem, assim, algumas ou todas estas penalidades devidas pelos pecados dos fiéis; e pode ser feita em favor de si mesmo ou em favor de um defunto que está a ser purificado no Purgatório pelas suas penas temporais, dependendo da obra de indulgência. Ir ao cemitério rezar pelos falecidos, por exemplo, concede indulgência aplicável apenas a almas no purgatório.
O perdão total da pena temporal é a chamada Indulgência plenária, as demais são indulgências parciais. As indulgências parciais possuem um certo número de dias, significando que, se o fiel receber uma indulgência de 300 dias, deverá praticar uma boa obra, nas condições indicadas durante 300 dias, como por exemplo, ter jejuado a pão e água ou ajudar os pobres, porém segundo o catolicismo, “o que vale numa indulgência ou penitência não é a quantidade de dias de sacrifício ou jejum, mas o amor a Deus com que se faz algo”.
Em resposta às sugestões feitas ao Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI, esclareceu substancialmente a aplicação prática das indulgências, escrevendo: “Indulgências não podem ser adquiridas sem uma sincera conversão de perspectivas e de unidade com Deus.”